Newsletter subscribe



Artigos

A difícil tarefa de ser líder

Posted: 22 de junho de 2010 às 8:31 pm   /   by   /   comments (0)

Por Nelson Fukuyama*

Tomando a revolta dos jogadores franceses nesta copa de futebol contra a sua comissão técnica podemos ter um exemplo claro de como é difícil ser líder.

Na vida profissional a gente pode encontrar pessoas que são guindados à posição de líder por vários motivos. Muitos se elegem líderes. Muitos são eleitos líderes porque são amigos de quem está no poder, por exemplo. Nem tantos têm capacidade para serem líderes.

Mas, os liderados é que vão julgar quem é de fato um líder. Uma coisa é liderar numa situação de tranquilidade ou liderar com recursos. Outra coisa é liderar em momentos de turbulência e liderar sem recursos.

Um profissional pode ser líder em uma situação controlada, com recursos humanos e materiais. Fica mais fácil planejar as atividades e seu comando será igualmente tranquilo.

O problema é ser líder nos momentos de turbulência, quando se depara com uma situação contrária, estressante, imprevista, sem recursos. Aí é que o líder será mais exigido. Ele vai precisar dar passos bem pensados, agir com atitudes enérgicas e de forma acertada para não deixar o “barco afundar”.

Como resolver problemas de liderança? Punindo subordinados? É uma forma. No exemplo da seleção francesa, o jogador francês foi desligado. Resolveu o problema da seleção? Parece que não, porque logo em seguida alguns outros se declararam também descontentes. Qual a razão da revolta? A liderança.

Então, se um líder já nasce pronto, muito melhor. Ele será aceito normalmente por todos e onde estiver. Se ele precisa ser feito, como a gente sabe que é o caso da maioria de líderes dentro das empresas, é preciso saber pelo menos treiná-los nas atividades e posturas exigidas para atender aos interesses da empresa e especialmente dos seus subordinados.

 

* Nelson Fukuyama é Editor-Chefe do Dicas Profissionais e Diretor da Yama Educacional. Teve passagens por empresas de consultoria externa (atuais PriceWaterhouseCoopers, Ernst&Young, Binah), Conglomerado Financeiro nacional (Banco Itaú e Itaúsa), e empresas multinacionais (AkzoNobel, Laporte Group PLC e Walbro) como Auditor, Consultor, Controller, Superintendente e Diretor de Finanças e Administração.