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Errar é humano, reconhecer o erro é divino

Posted: 20 de maio de 2017 às 1:00 pm   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Nos últimos tempos temos ouvido e assistido nos noticiários às incontáveis situações embaraçosas vividas por nossas autoridades políticas e empresariais, as quais, sem argumentação melhor, optam por transferir umas às outras a responsabilidade pelos seus atos. Assim, ninguém é exatamente, ou comprovadamente, culpado por nada.

Se vamos comprovar a culpa de alguém algum dia é coisa para se ver. Quem viver, verá. Por enquanto, fica a impressão de que não há juiz com autoridade moral para julgar ninguém e nada. Quando se pensa que determinada personalidade está acima de qualquer suspeita, vem a revelação: fulano foi “comprado” por ciclano…e assim vai.

Daí voltar ao título deste artigo: errar é humano, reconhecer o erro é divino, mas pensando no nosso dia-a-dia de trabalho, pensando no mundo corporativo.

“Sim, reconheço que errei porque confiei na informação de uma determinada pessoa do cliente que me disse que se eu aguardasse uma melhor ocasião poderíamos ter realizado uma venda até maior” é o representante de vendas deveria ter dito para o nosso Diretor Geral e com isso não teria sido demitido.

“Errei na interpretação das instruções e também fiz outras pessoas errarem por conta do meu erro”, poderia dizer o encarregado.

Mais correto ainda seria dizerem “errei sim, mas quero me redimir aqui e prometer que nunca mais vou cometer esse erro de novo”.

Agindo assim, todos fariam com que a frase “errar é humano” não ficasse apenas na frase tão cheia de sentido, uma frase de efeito para encantar plateias.

Se erramos, erramos, fazer o quê. O que não devemos fazer é tentar justificar os nossos erros com erros maiores.

*Nelson Fukuyama é Diretor e Administrador da Yama Educacional e Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho, da Revista Atitude Empreendedora e Administradores.com para os quais fala sobre comportamento no ambiente de trabalho, com base em sua trajetória profissional ascendente, de trainee de consultoria externa a diretor de empresas nacionais e multinacionais.