Nada deu certo nesta semana, o quê eu faço?

Nelson Fukuyama*

Esta semana está terminando para a maioria dos profissionais, digo, para aqueles que não trabalham no final de semana. E, para muitos, ela pode não ter sido lá essas coisas, daí se ouvir frases como as que seguem.

“Eu quase chutei o balde” diriam alguns, frustrados porque não conseguiram atingir o resultado esperado.

“Eu quase matei meu chefe” diriam outros, “aquele chato que não sabe reconhecer nada do que faço de bom, mas sabe criticar porque eu errei”.

“Não dá mais”, se expressam outros, “não consigo mais trabalhar com esses meus colegas de trabalho que parecem que só querem atrapalhar o meu trabalho”.

“Essa empresa é uma porcaria”, dizem os mais exaltados”, “eu quero fazer as coisas, mas existe tanta burocracia, que a gente não consegue andar com os projetos”.

“Não aguento mais o barulho no meu ambiente de trabalho, a turma parece que não vive sem falar alto”

“Todo dia gastar tanto tempo no trânsito, ninguém merece”, dizem os inconsoláveis.

Para esses, e para você, que pode estar incluído nesses grupos de pessoas, eu recomendo que façam uma reflexão, uma avaliação do que aconteceu e o que poderiam fazer para melhorar aquilo que não aconteceu da maneira como deveria.

Claro que tem coisas que podem ser mudadas. Por exemplo, matar o chefe porque parece que ele não te entende, não é a melhor solução. quem sabe com a “cabeça mais fresca” você possa conversar com ele ou mesmo se colocar no lugar dele e entender as suas reações.

Há, por outro lado, coisas que podem ser mudadas. Aí, para cada caso é necessário uma solução. Você que vive a situação, o problema, é que tem mais condições de avaliar e procurar a melhor solução.

O importante é pensar que “basta a cada dia o seu próprio mal” como diz Mateus 6,34.

*Nelson Fukuyama é Gestor e Colunista do portal Dicas Profissionais, é Diretor e Administrador da Yama Educacional e Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho, da Revista Atitude Empreendedora e Administradores.com para os quais fala sobre comportamento no ambiente de trabalho, com base em sua trajetória profissional ascendente, de trainee de consultoria externa a diretor de empresas nacionais e multinacionais.