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Não era bem isso que eu queria para minha vida

Posted: 6 de agosto de 2018 às 6:00 am   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Tem um momento na vida do profissional no qual ele para e reflete um pouco sobre o que anda fazendo. Infelizmente, independente de onde moram, trabalham ou estudam, muitos deles se declaram insatisfeitos com o que estão fazendo. Talvez por terem errado na escolha da profissão, por exemplo, ou pelo fato de não terem realmente uma opção melhor. Mas, há uma grande parcela que prefere ficar “na boa”, sem reclamar e outros preferem continuar reclamando, sem tomar uma atitude para mudar de vida.

Tem gente que entra semana, sai semana, continua tocando a vida daquele jeitão de “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Você, com certeza, conhece gente assim. Esse tipo de gente não quer ter obrigação, se possível, nenhuma obrigação. Da maneira como está tá muito bom, até demais. “Só não mexam no meu horário de lazer, no meu fim de semana, nas minhas férias, por favor”.

Você conhece também muita gente que prefere ficar na reclamação. Essa gente do tipo Hardy Har Har que fica dizendo “Ó vida, ó céus, ó azar, eu sabia que isto não ia dar certo” E continua reclamando.

Se está em uma faculdade, diz coisas como: “Não estou gostando da minha faculdade, porque ela não tem nome, ou tem uma péssima reputação, e que por isso terei dificuldade quando quiser ingressar no mercado de trabalho”. “Não era bem isso que eu queria quando escolhi o curso superior. Eu tinha uma ideia bem diferente do que poderia ser quando me formasse”.

Se já está empregada, costuma reclamar de tudo. Da empresa: “essa empresa não valoriza o meu trabalho, não vejo futuro aqui”. Do chefe: “meu chefe é um incompetente, só sabe cobrar coisas de mim, não vê minhas qualidades, só vê meus defeitos”. Do salário: “meu salário é incompatível com a minha formação e inteligência”.

Se é uma pessoa mais experiente, prefere ficar invisível para tudo e para todos. Diz coisas assim: “não tenho mais para onde ir, sou uma pessoa de idade e não tenho mais paciência para experimentar desafios, só espero que não me descubram aqui dentro da empresa e não venham me propor uma promoção pois assim serei forçado a ter mais responsabilidade…”

Para você que está lendo este texto e sente que se encaixa em qualquer uma dessas situações, ouça meu conselho. Procure logo alguém que possa te ajudar a dar um encaminhamento melhor para a sua carreira e sua vida. Ficar esperando que as coisas caiam do céu não é, e nunca foi, uma boa atitude. Ficar no “tá ruim, mas tá bom” também não é uma atitude de que deseja e precisa de mudanças na vida.

Para você que está lendo este texto e conhece alguém que se enquadra em uma dessas situações, senão em todas, procure ajudar esse alguém, recomendando que ela também procure orientação de um profissão competente.

Boa sorte!

*Nelson Fukuyama é Gestor e Colunista do portal Dicas Profissionais, Diretor da Yama Educacional, Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho e da Revista Atitude Empreendedora, Palestrante do Dicas Profissionais Highlights 2013. Usa sua trajetória profissional ascendente, de trainee de consultoria externa a diretor de empresas nacionais e multinacionais para falar sobre comportamentos no ambiente de trabalho.