Newsletter subscribe



Artigos

O hábito faz o monge?

Posted: 18 de julho de 2017 às 6:00 am   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Por muito tempo em minha vida eu fiquei me perguntando o que essa frase “o hábito faz o monge” poderia significar e representar em minha vida.

Acabei entendendo que essa coisa de “o hábito faz o monge” seria quando uma pessoa usasse todo o dia uma determinada roupa, por exemplo, a batina de um padre ou a vestimenta de uma freira, ela poderia, automaticamente, se tornar um padre ou uma freira. Depois percebi que não; apenas usar uma vestimenta não fará da pessoa um padre ou uma freira, no caso. Ou ainda, se eu ou você usássemos todo dia a vestimenta branca de um profissional da saúde, como um(a) médico(a), não significará que nós, eu e você, nos tornaríamos um(a) médico(a), pois não estaríamos em condições de demonstrar a capacidade de clinicar e nem sequer usar o palavreado técnico que eles adotam.

Afinal, entendi que, ao contrário do que geralmente se pensa e diz, o hábito em si não faz o monge, ou seja, não adianta apenas imitar/copiar o modo de vestir e falar do(a) seu/sua chefe ou superior máximo da sua empresa pois você dificilmente se tornará aquela autoridade na forma ideal.

O que você pode e precisa fazer é sim observar bem o que eles fazem e ir incorporando essas boa virtudes no seu dia-a-dia, e ao mesmo tempo se preocupando em capacitar-se (aqui entende-se, “ralar”) durante todo o tempo para não apenas se tornar o seu/a sua ídolo, mas superá-los em suas realizações.

Parece que é assim que a coisa funciona.

*Nelson Fukuyama é Co-Fundador, Gestor e Colunista do portal Dicas Profissionais, Diretor e Administrador da Yama Educacional e Colunista dos portais Carreira&Sucesso, da Catho e Administradores.com para os quais fala sobre comportamento no ambiente de trabalho, com base em sua trajetória profissional ascendente, de trainee de consultoria externa a diretor de empresas nacionais e multinacionais.