O que é possível fazer ainda em 2014?

Nelson Fukuyama*

Nesta segunda-feira nós estamos há apenas 37 dias para encerrar o ano de 2014, ou, se pensarmos apenas nos dias úteis, serão só 28 dias, para quem trabalha inclusive aos sábados. Um tempo curto, e que ainda pode ser reduzido por aqueles dias de festas de final de ano, confraternizações, compra de presentes, almoços, troca de lembrancinhas entre amigos, visitas, etc.

Está quase terminando um ano difícil para a economia. Neste último final de semana, por exemplo, encontrei um empresário, que além de confessar que seus negócios não foram nada bem, ainda me disse que não havia encontrado até o momento nenhuma pessoa que lhe respondesse que o ano de 2014 foi um bom ano.

Mas, se a pergunta for “podemos esperar coisas boas ainda nesse período?” a gente pode encontrar respostas otimistas ou pessimistas. Vejamos.

Quem trabalha ou possui uma empresa cuja atividade é bastante procurada nessa época, como lojas, bufês, restaurantes, bares, lojas, certamente estará muito otimista e com um sorriso largo no rosto esperando que as vendas de seus produtos ou serviços “estourem” e ele consiga bons ganhos dessas vendas.

Aqueles que irão receber o seu 13º salário ou/e ainda um bônus salarial, e ainda as suas férias, poderão estar contentes porque esse dinheiro extra poderão atender seus compromissos, comprar presentes para si mesmos ou para os seus queridos, programar suas férias, etc.

Quem está participando de algum processo seletivo para uma vaga de emprego ou estágio também poderá receber boas notícias. Vale aqui lembrar que nos últimos dias soubemos que uma pessoa conhecida que foi contratada por uma empresa. Ok que ela não poderá começar de imediato devido ao a parada de final de ano, mas a vaga dela já está garantida para o primeiro dia do próximo ano.

Esses comentários acima, como você pode ler, são as leituras otimistas para o que pode ou não acontecer nesse período do ano. Mas, eu quero sugerir uma coisa: não se deixe levar por sentimentos pessimistas sobre o que pode não acontecer nessa época do ano. Pense que o ano termina em 31 de dezembro, mas um novo período vai começar. Então é hora de se preparar. Como?

Há coisas que você poderá fazer nos meses de janeiro e fevereiro, por exemplo. Vamos dizer que sua meta seja conseguir um certificado de um curso de idioma por exigência da sua empresa e da sua atividade. Então, procure informações de uma ou várias escolas sobre o inicio de novas turmas para o comecinho deste próximo ano. Isso vai te ajudar a fazer uma comparação de preços e condições antes de efetivar a sua matrícula.

Também, se sua empresa e atividade exigem uma certificação profissional, é hora de dar os primeiros passos no sentido de encontrar instituições de referência para começar a participar de um que lhe ofereça melhores condições.

Se você tem intenções de desenvolver o seu lado empreendedor, tornar-se “dono do seu próprio nariz”, encha-se de coragem e vá em busca de auxílio para iniciar o seu próprio negócio. Converse com pessoas que possam orientá-lo e até dar um suporte, financeiro ou operacional, para você começar bem.

Caso você tenha esperado por uma oportunidade de trabalho que não veio em 2014, aproveite este período e avalie onde você pode estar falhando ou então procure identificar outras áreas ou funções onde hajam maior chances para uma recolocação profissional.

Enfim, aproveite esse período de virada do ano para fazer planos para o ano de 2015. As previsões são muito pessimistas (ou realistas, como queiram), mas se você decide dar um passo em busca de seus objetivos não haverá barreiras que possam impedir você de atingi-los, nem o próprio tempo.

Portanto, comece bem esta semana e fique otimista para o próximo ano. Vá em frente!

*Nelson Fukuyama é Colunista e Editor-Chefe do portal Dicas Profissionais, Diretor da Yama Educacional, Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho Online e Revista Atitude Empreendedora, Palestrante do Dicas Profissionais Highlights 2013. Sua trajetória profissional inclui experiências que vão de trainee de consultoria a executivo de alto nível em empresas nacionais e multinacionais.