Newsletter subscribe



Artigos

O que fazer para aumentar o “QI”

Posted: 12 de fevereiro de 2015 às 8:29 am   /   by   /   comments (0)

Eduardo Ferraz*

Há alguns anos o termo “QI” (Quem Indica) era utilizado quando se queria depreciar alguém, pois era traduzido como o fato de uma pessoa pouco experiente (ou pouco competente) ter conseguido um emprego por imposição de alguém poderoso ou muito influente. Era o chamado “QI do mal”.

Muitas vezes fui questionado por profissionais queixando-se que, na opinião deles, não adiantava ter um ótimo currículo e um bom histórico se o que definia a contratação em muitos lugares era o ‘Quem Indica’. O que digo a eles, é que, atualmente, boas indicações (‘QI do bem’) contam muitos pontos e, em muitos casos, pesam até mais que o currículo.

O chamado “QI do bem” é aquele baseado no network que se traduz nos bons relacionamentos que um profissional competente cultivou durante sua trajetória.

Quem tem uma ótima carreira acaba sendo, sim, indicado para novas vagas por pessoas que conhecem muito bem suas competências e atitudes no trabalho. E não há motivo para o profissional se envergonhar ou sentir-se mal por isso, aliás deveria ser motivo de orgulho.

Hoje, a grande maioria das indicações para boas vagas são feitas pelos “QIs do bem”…e isso é ótimo, pois garante o aval de pessoas competentes e poupa muitas etapas burocráticas (filtragem de currículo, pré-seleção, dinâmicas de grupos ,etc).

Por isso vale muito a pena não só investir cada vez mais em network como também, ao sair de uma empresa, manter bons contatos com ex-empregadores e ex-colegas de trabalho para garantir que, hoje ou no futuro, tenha boas referências e excelentes indicações.

*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria “in company”, com aplicações práticas da Neurociência.