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O que os dentes têm a ver com sua carreira?

Posted: 25 de julho de 2012 às 5:19 pm   /   by   /   comments (0)

 

Vivian Teixeira*

Ter um sorriso perfeito pode ajudar na hora de procurar um novo emprego ou até mesmo receber uma promoção. A opinião é do consultor Armando Grell, da Evoluo. “O fato de estar com a saúde bucal em dia eleva a autoestima da pessoa, e isso faz uma diferença no seu desempenho profissional. É claro que não basta o sorriso perfeito, é necessário ter competências para o cargo”, ressalta. Segundo o consultor, o oposto, ou seja, dentes mal cuidados e com aparência ruim, pode levar a interpretações negativas subjetivas, como acreditar que o candidato não dá a devida atenção a detalhes ou a si mesmo.

Celso Marques, cirurgião-dentista, professor e especialista em reabilitação oral, observa que a busca por dentes bonitos, brancos e saudáveis tem lotado consultórios odontológicos. Os pedidos são muitos: vão desde a correção dos dentes através do uso de aparelhos ortodônticos, clareamento, colocação de facetas de porcelana até os implantes dentários. “Muitos pacientes são executivos preocupados com a parte estética e funcional dos dentes. Pessoas que sabem o quanto isso é importante”, afirma Marques. “Imagine em um almoço de negócios em que a pessoa não pode comer carne ou outro alimento mais resistente porque está com problemas na dentição ou gengiva, como evitar constrangimentos?”

Outro tema que preocupa é o mau-hálito. O assunto é delicado e em alguns casos é tratado como tabu dentro das empresas. Para Armando Grell, “ter um colaborador com mau hálito e não avisá-lo de forma saudável e construtiva, pode gerar piadas maldosas via rádio-peão. Ele pode facilmente virar motivo de chacota ou ser evitado pelos colegas”.

O mau hálito ou halitose não é uma doença, mas um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado. Em 90% dos casos o problema é de ordem bucal. “As doenças da gengiva bem como várias outras causas de alteração do hálito de origem bucal podem ser facilmente identificadas e tratadas”, explica Celso Marques. Entre esses problemas, inserem-se coisas simples como uma cárie ou um dente semi-incluso até problemas graves, como cistos e câncer bucal. “Não adianta tentar resolver o problema de forma paliativa, com chicletes, por exemplo. É preciso investigar a causa”.

Para o consultor Armando Grell, as empresas deveriam inserir em seu código de conduta, além das questões básicas relativas à vestimenta no ambiente de trabalho, questões referentes à saúde bucal, sugerindo visitas periódicas ao dentista, escovação diária e uso do fio dental. E a orientação deve abranger desde o chão de fábrica até os altos executivos.

*Vivian Teixeira é da Comunicare Consultoria de Comunicação. Para mais informações entre em contato através do email vivian@comunicareonline.com.br