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O que restar, será!

Posted: 20 de abril de 2020 às 6:53 am   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Pensando aqui, e acho que você também já pensou nisso: quem seria o real responsável pela pandemia que vivemos?

Não seria essa pandemia uma coisa planejada por um governo que tem a ânsia de dominar economicamente o mundo?

Será que estamos revivendo a teoria econômica do Malthus, já que há tanta gente para recursos tão escassos?

Seria uma falha funcional de um funcionário do laboratório de análises que, por descuido, deixou alguma abertura para que o vírus se propagasse, primeiro no país de origem e depois para o mundo?

Parece mesmo coisa planejada.

Como se explica o fato de um país como a China que tem mais de 1,7 bilhão de habitantes ter tão poucas mortes? Ou porque outros países como a Índia que tem quase a mesma quantidade de habitantes não ter tido tantas mortes? Porque um continente como a África, menos favorecido economicamente, não ter tantas mortes?

Mas, importa mesmo é o nosso Brasil.

Dá para entender é o motivo por trás de tanto desencontro por parte dos nossos governantes: enquanto as autoridades médicas mundiais e nacionais recomendarem que a população fique em casa, o presidente faz tanta questão de contrariar participando de passeatas e ajuntamento de pessoas, e ao mesmo tempo em que o governador determina o período de quarentena e fechamento do comércio e o prefeito determina a abertura de tudo? A população não tem o direito de se julgar invulnerável à pandemia e ficar se expondo cada vez mais nas ruas, comércios e tudo?

É fato que atualmente há solução para tudo o que antes parecia irrelevante. É o caso da Saúde que, de repente, começa a receber R$milhões de recursos para construir hospitais de campanha. Não importa se na cidade existam estruturas aparelhadas (em São Paulo, temos vários “elefantes brancos” como o prédio da Maternidade São Paulo ou do Sorocabano) que poderiam, claro com algumas adaptações, para acomodar pacientes.

Mas, afinal, parece que bem no final da linha, o problema acaba sobrando para nós. Como fica e ficará a situação econômica das empresas, e a minha e a sua situação financeira, quando não se consegue fazer operações para empresas, e não se ter uma ideia mínima de quando poderá haver rendimento para nós. Pior, como pagar as contas que não param de chegar?

Para finalizar, estamos como fosse em um mergulho profundo, sem perspectivas, empresariais e/ou profissionais, pois não podemos ter ainda uma ideia clara de quando e como tudo se retomará. Sem perspectivas pessoais até mesmo de quando podemos rever pessoalmente e abraçar os nossos queridos.

O mais importante, para mim: agora, temos que nos reservar e preservar, seguindo as regras de segurança médica; primeiro a saúde, depois vem a solução para as contas a pagar. Afinal, morto não paga a conta.

Então, o que restará, será! Deus sabe o melhor para cada um de nós.

*Nelson Fukuyama é Fundador e Gestor do Dicas Profissionais, para o qual escreve artigos escritos com base suas experiências profissionais.