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Perdi o emprego em plena crise, e agora?

Posted: 13 de maio de 2015 às 7:00 am   /   by   /   comments (0)

Ricardo Karpat*

O maior pesadelo se torna realidade: ser demitido em um momento de crise! E agora, o que fazer?  Será que está tudo perdido? É normal, que num momento tão delicado, esse tipo de pensamento atormente a cabeça da pessoa, mas é importante também não deixar que isso se torne uma verdade, pois neste caso a solução estará ainda mais distante.

Junto com o desespero, deve-se iniciar o corte de gastos. E é aí que a maioria das pessoas comete um grande equívoco, jogando uma pá de cal em cima das possibilidades de solucionar o problema o mais breve possível. Cortar gastos não significa ficar fechado dentro de casa, abrindo mão dos relacionamentos e se distanciando das pessoas. Em situações como esta, trabalhar com o networking é fundamental.

O pensamento deve ser o seguinte: o que me fará voltar ao mercado de trabalho rapidamente? E a resposta para este questionamento é: manter contato com pessoas empregadas e que poderão lhe oferecer uma nova oportunidade profissional. Ficar em casa e desfazer o contato com essas pessoas reduz drasticamente a possibilidade de uma nova colocação.

Aproveite o momento ocioso e invista em alguns cursos que possibilitarão novas qualificações, criarão novos relacionamentos comerciais e abrirão, assim, outras possibilidades. É evidente que custos devem ser diminuídos, mas esses cursos devem ser encarados como um investimento.

O que deve ser sacrificado é o conforto pessoal, afinal se trata de um momento de sacrifício, em que se deve cortar, por exemplo, a assinatura da TV a cabo, o pacote de telefonia celular, a ida a restaurantes, os passeios de final de semana, entre outros itens. Apesar disso, a pessoa não deve se sentir culpada, pois essa é uma situação momentânea, a qual os familiares deverão entender, sabendo que, em breve, o conforto será proporcionado novamente.

As ações dizem muito sobre a pessoa, e o que as empresas desejam são profissionais batalhadores, comprometidos e interessados. Decisões como a acima ilustrada demonstram a todos essas características, despertando mais facilmente o interesse dos líderes corporativos. Sendo assim, é primordial erguer a cabeça e buscar um novo espaço. Afinal, todos nós levamos tombos ao longo do trajeto, por isso devemos levantar e planejar as ações assertivas para sairmos fortalecidos destes momentos.

*Ricardo Karpat é Diretor da Gábor RH, administrador de empresas especializado em recursos humanos.Este artigo foi publicado no portal Carreira&Sucesso da Catho.