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Qual é a imagem que eu transmito em um final de semana prolongado?

Posted: 1 de novembro de 2015 às 8:00 am   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Ontem, enquanto observava uma funcionária de um supermercado atendendo aos clientes, me veio à mente essa pergunta: qual é a imagem que eu transmito em um final de semana prolongado?

A sua falta de vontade, a sua falta de postura, a “sua cara de poucos amigos”, que a funcionária demonstrava no atendimento me fez perguntar a mim mesmo quantos profissionais nesse mesmo momento não estariam adotando a mesma atitude e assim manifestando todo o seu desagrado de ter que trabalhar em um final de semana prolongado.

De fato, não é uma situação fácil para mim, para você e para tantos outros profissionais ter que trabalhar em um final de semana prolongado, em diversas áreas, bares, restaurantes, hospitais, hotéis, enquanto seus familiares estão em casa, sem poder sair, e pior, ver outras pessoas se divertindo.

Mas, a minha imaginação foi mais longe.

Pensei que a tal funcionária (e os demais profissionais incluídos) pudessem se lembrar de que estão ali porque estão empregados neste momento em que milhões de pessoas estão buscando e até mesmo implorando por uma oportunidade no mercado de trabalho.

Extrapolei a minha imaginação, passando a ver uma situação contrária à dessa funcionária do supermercado.

Imaginei um executivo que se pode chamar de bem-sucedido em sua área, respeitado em sua empresa e por colegas de profissão, que durante a semana prima por apresentar aos demais uma imagem de seriedade, de integridade, e que até se “paramenta” como tal, ou seja, veste-se de maneira sóbria, tem um carro sofisticado, demonstra maneiras civilizadas, que mostra saber tudo sobre etiqueta e comportamento, mas, durante um final de semana, longe do trabalho, deixa “rolar”, não se importando com nada…

Posso imaginar esse executivo esquecendo totalmente a postura que costuma adotar durante a semana de trabalho e mostrando o seu “outro eu”. Mal-educado, arrogante, que não cumprimenta ninguém por onde passa. Egoísta, só valoriza as pessoas que estão bem próximas a si.

O que me leva a concluir que, em matéria de postura, ele se equipara à funcionária do supermercado. Uma peca pela falta de consciência de que tem que ser, no mínimo gentil com os clientes. Outro, para mim, peca pela falta de consciência de que tem que manter as mesmas posturas que adota em seu ambiente profissional.

Duas situações sobre as quais eu gostaria de saber a sua opinião. Se você fosse Coach desses dois profissionais, o quê você recomendaria para cada um?

*Nelson Fukuyama é Editor-Chefe do portal Dicas Profissionais e também Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho Online, Revista Atitude Empreendedora e Administradores para os quais escreve sobre as suas experiências como consultor e executivo de empresas nacionais e multinacionais.