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Seguro-Desemprego

Posted: 8 de setembro de 2009 às 6:43 pm   /   by   /   comments (0)

 

*Por Mariana Parizotto

Ao longo da vida profissional, as pessoas lidam com diversas situações, como promoções, admissões, transições e demissões. E para sobreviver a cada fase, o profissional deve, no mínimo, saber quais são seus direitos e deveres

Por exemplo, o corte de empregos decorrente da crise financeira afetou milhares de brasileiros no primeiro semestre de 2009. Segundo dados do Ministério do Trabalho, os saques do seguro-desemprego somaram cerca de R$ 10 bilhões neste período. Mas afinal, você sabe o que este termo significa?

“O Seguro-desemprego é um benefício temporário concedido ao trabalhador com vínculo empregatício de no mínimo seis meses, que tenha sido demitido sem justa causa”, explica Valdecy Brito, Supervisor do Seguro Desemprego da Secretaria Municipal do Trabalho de São Paulo.

Este benefício não pode ser inferior ao salário mínimo e o profissional deve receber entre 3 e 5 parcelas (uma por mês), conforme a seguinte relação:

-Três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;

– Quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;

– Cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

O surpevisor acrescenta que em alguns setores da economia atingidos pela crise mundial, entre eles a Industria Metalúrgica, Mecânica, Química e Têxtil, foram liberadas mais 2 (duas) parcelas adicionais.

O sistema de seguro-desemprego do Brasil é considerado o melhor e mais extenso da América Latina. Para Valdecy Brito, isto se deve ao fato da eficiência do serviço, “Cerca de 93% a 95% dos trabalhadores que entram com o pedido de Seguro-Desemprego, conseguem se habilitar ao recebimento do beneficio. Nos CATs (Centro de Apoio ao Trabalho) ainda encaminhamos estes requerentes para o mercado de trabalho, por estarem a pouco tempo desempregados estes trabalhadores têm maiores chances de empregabilidade”, afirma.

O supervisor alerta que o mal uso deste benefíco pode ser prejudicial para a recolocação profissional, “O ideal é utilizar este dinheiro para investir na qualificação profissional”. Por mais que o seguro seja um alívio, ele não deve ser encarado como um salário. Acomodar-se nem pensar! Aproveite o tempo e o dinheiro para fazer cursos e se aprimorar profissionalmente e assim voltar para o mercado de trabalho o mais rápido possível.

Clique aqui e confira os postos de atendimento e a documentação necessária para fazer o requerimento.

*Mariana Parizotto é jornalista do site Dicas Profissionais.