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Três erros imperdoáveis quando se fala ao telefone

Posted: 16 de maio de 2014 às 9:42 am   /   by   /   comments (0)

Nelson Fukuyama*

Dias desses estávamos em reunião com uma pró-reitora de uma universidade quando veio em conversa os erros que alguns profissionais, experientes ou não, cometem quando falam ao telefone. Aqui vamos focar em apenas três desses erros.

1. Não perguntar primeiro se a pessoa para quem você ligou pode falar naquele momento

A pró-reitora deu um exemplo recente. Alguém ligou para ela no celular, e “sem mais nem menos” e já foi falando sobre alguns assuntos e atividades que estavam desenvolvendo. Falava como se a ela, pró-reitora, estivesse aguardando aquela chamada. Foi só depois de algum tempo de conversa, e talvez devido às respostas da pró-reitora que respondia apenas com “sim” e “não”, pois estava participando de uma reunião importante, que a pessoa que ligou deve ter percebido e perguntou se ela estava podendo conversar naquele momento.

Então, quando ligar para alguém, primeiramente pergunte a ela se ela está disponível para falar naquele momento e somente depois de saber que ela está disponível você pode continuar a conversa. Assim você poderá evitar o risco de não ser ouvido de maneira adequada pela outra pessoa, no mínimo.

2. Tratar uma pessoa ao telefone com palavras que demonstrem intimidade.

Outro exemplo recente citado pela pró-reitora. Há aquelas pessoas que estão acostumadas a chamar alguém, durante uma ligação telefônica, por “você”, “meu amor”, “paixão”, “meu nego”, “meu querido(a)” sem conhecer a outra pessoa e sem ter qualquer intimidade com elas. Imagine uma autoridade ou alguém que ocupe um cargo de expressão (um reitor de uma universidade, por exemplo) sendo tratada por “minha paixão” ao telefone…

Assim, a melhor forma de tratar alguém que você não conhece (especialmente aquele(a) que exige que você a chame por “doutor ou doutora”, até mesmo em conversas ao vivo), é chamá-lo(a) por “senhor”, “senhora”, até que essa pessoa lhe permita um tratamento mais íntimo ou mais adequado.

3. Falar palavrões ao telefone

Parece regra geral falar palavrões. Parece que existe um incentivo a tornar o palavrão uma forma ideal de transmitir uma ideia. Abrindo parênteses, tem gente que gosta e até paga para assistir shows nos quais se mostra os “benefícios” de usar um palavrão na comunicação.

A sugestão, portanto, é melhor conter o uso do palavrão. Mesmo falando com alguém com a qual você tenha intimidade, especialmente se ela estiver em companhia de outras pessoas.

Ter esses cuidados pode te ajudar a cuidar bem da sua imagem.

*Nelson Fukuyama é Colunista e Editor-Chefe do portal Dicas Profissionais, Diretor da Yama Educacional e também Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho Online e Revista Atitude Empreendedora. Suas experiências incluem passagens como consultor e executivo de empresas nacionais e multinacionais.

A reprodução total ou parcial é autorizada desde que citada a autoria e a fonte Dicas Profissionais www.dicasprofissionais.com.br.

Imagem: David Castillo Dominici / FreeDigitalPhotos.net