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Você trabalha por que mesmo?

Posted: 4 de setembro de 2017 às 6:00 am   /   by   /   comments (0)

Roni Silva*

Nem todos os profissionais possuem a chance de trabalhar com aquilo que mais se identifica desde o início de suas carreiras e os motivos para isso são os mais variados, vão desde o desejo de emancipação da casa dos pais até contribuir efetivamente para o sustento da família, passando também pela vontade de ter o próprio dinheiro para fazer dele o que quiser.

Do outro lado da moeda, também vemos outros profissionais que no começo de sua jornada puderam escolher pela atuação que mais agradava, mas com o passar do tempo foram mudando de ideia e buscando ocupações que envolvessem outros desafios.

O que estes dois cenários têm em comum é o fato de que existe algo muito maior que o dinheiro por trás dos diversos significados que o trabalho pode ter. Trabalhar apenas em troca de uma remuneração não é nada motivador e, certamente, existe um motivo para trabalharmos.

Afinal, você trabalha por que mesmo?

Muito possivelmente a resposta não é por dinheiro. Pelo menos, não só por isso. Mesmo que você não ame de paixão fazer o que você faz, certamente existe alguma coisa que te faz levantar cedo, deixar a sua casa e passar boa parte do seu dia no trabalho. Já parou para pensar no significado que o trabalho tem para você?

Não se preocupe em achar a resposta correta, pois não existe só uma resposta para essa questão. Isso depende de como cada pessoa vê e dá significado para sua vida profissional e, em especial, para o seu trabalho.

Este é um convite para você parar para refletir e olhar com novos olhos o seu momento, o seu emprego e o quanto ele significa para você. Mesmo que você esteja se sentindo meio perdido em sua carreira e nem lembre mais porquê fez estas apostas profissionais, algo lá atrás te motivou a ir por este caminho. O que será que foi mesmo?

Encontrar ou reencontrar as razões pelas quais você fez estas escolhas pode te ajudar a ter um dia a dia mais prazeroso no trabalho. Pode parecer clichê, mas não é. É uma questão de foco.

Sabemos que nem tudo será do nosso agrado e, de repente, teremos que fazer uma ou duas coisas que não somos lá muito fã. Entretanto, se até nelas você se empenhar e realizar as atividades com interesse, outros talentos serão desenvolvidos, tornando você um profissional ainda mais capacitado. Se você der mais chances para ver o que há de bom no seu trabalho e focar nas partes que mais gosta, as chances de você se identificar com o que faz são muito maiores. E sabe quem será o maior beneficiado com isso tudo? O seu bem mais precioso, você mesmo!

*Roni Silva é Jornalista e publicou este artigo para o portal Carreira&Sucesso da Catho.