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A Era dos Smartphones
Já imaginou poder resolver os problemas do trabalho mesmo estando a kilômetros de distância do escritório? Esta é a realidade de muitos profissionais que, com apenas um aparelho que cabe na palma da mão, podem acessar arquivos, executar tarefas, enviar e receber e-mails, entre outras infinitas opções.
Para quem ainda não está familiarizado com esta nova invenção tecnológica, pode até achar que este pequeno dispositivo de bolso, ou melhor, o smartphone não passa de um celular. Entretanto, este aparelho reúne exatamente aquilo que é exigido do profissional moderno: mobilidade, rapidez e funcionalidade.
Com intuito de otimizar o tempo e trazer mais facilidades ao seu dia-a-dia, o coach Silvio Selestino aderiu a era dos smartphones “Não preciso esperar chegar em casa ou no escritório para responder e-mails. Consigo navegar na internet e ler o que preciso de qualquer lugar, tenho uma agenda à mão, fácil de acessar e modificar”, conta.
O celular passou por diversas transformações desde o primeiro modelo lançado no mercado. Se antes era apenas um aparelho de telefonia, hoje, no caso do smartphone, desempenha a função de um computador com avançadas ferramentas multimídias, que incluem conexão de internet, e-mail e programas com o MS Office, o que permite visualizar, editar e apresentar documentos em Word, Excel e Power Point.
As próprias empresas passaram a fornecer aos seus funcionários aparelhos como esse, visando maior mobilidade, mas com foco nos resultados, ou seja, uma força de trabalho em movimento capaz de responder às necessidades dos clientes, colaborar com os colegas, desenvolver atividades mesmo fora do local de trabalho, e, de uma forma geral, manter todos os colaboradores “conectados”.
“No meu trabalho é essencial que eu possa dar soluções e diagnósticos com rapidez”, explica Abidias Pereira Junior, coordenador de engenharia, que já tem um smartphone há três anos e aprova a funcionalidade do serviço. O engenheiro afirma que muitas de suas atividades são gerenciadas pelo aparelho, como se fosse um escritório móvel.
Porém, vale ressaltar que os smartphones desempenham funções que vão além de um escritório portátil. Existem muitos sites que conversam com o aparelho, tornando possível a potencialização de suas funcionalidades. “Uso também o Smartphone para traçar rotas e visualizar mapas – através do GPS – e consultar a previsão do tempo”, acrescenta Celestino.
Seja para uso pessoal ou profissional, é fundamental que na hora da compra do aparelho leve-se em conta o quanto aquele modelo se adequa ao seu perfil. O ideal é procurar conhecer os recursos disponíveis e descobrir quais atendem melhor às suas necessidades.
Mesmo com tantas vantagens e facilidades que o smartphone oferece, é preciso tomar cuidado para não acabar trabalhando 24 horas por dia. “Essa é a pior conseqüência, às vezes me sinto escravo desse aparelho, mas mesmo assim o considero indispensável”, desabafa Abidias Pereira. Para Silvio Selestino, o smartphone só colaborou para que ele trabalhasse menos, “ Como uso muito táxi, posso adiantar e resolver muitas coisas enquanto estou no trânsito, ele me permite trabalhar nestes horários de deslocamento”, ressalta.
O coach explica que coloca alguns limites para não ficar “conectado” ao trabalho o tempo todo, “Eu desligo meu aparelho uma certa hora e ligo de novo só pela manhã”. Tecnologia móvel também exige disciplina, pois ficar 24 horas “no ar” pode ter um efeito colateral: o estresse!
* Por Mariana Parizotto
