Artigos
A síndrome do braço curto
Fernando Mantovani*
Por mais incrível que pareça, apesar de toda informação disponível sobre o que as empresas esperam dos profissionais, sobre porque executivos de sucesso chegaram onde estão e quais são as características básicas que os gestores esperam, ainda vejo muitos “Horácios” por aí.
A síndrome do braço curto – que o personagem do Mauricio de Sousa ilustra muito bem – é uma das mais comuns entre as empresas. Funciona mais ou menos assim: a pessoa sabe que deve fazer aquela tarefa, seu gestor já comentou uma vez que deveria ser feito. Porém, no lugar de tomar uma ação e já providenciar para que ela seja cumprida, simplesmente ignora e se defende dizendo que não recebeu nada formalizado descrevendo que era ela que deveria completar aquela tarefa.
Se identificou? Isso não é nada bom.
Talvez começo do ano seja a oportunidade perfeita para eliminar de uma vez por todas a síndrome do braço curto da sua vida. Ser menos reativo e trabalhar mais proativamente. Entregar antes de ser cobrado.
Posso afirmar que é isso que as empresas esperam e que com essa atitude, sem dúvidas, você conquistará o cargo sonhado e o destaque merecido.
*Fernando Mantovani é Branch Manager da Robert Half São Paulo
**Do Editor