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Conversas no elevador: cuidado com elas!

Posted: 20 de maio de 2010 às 8:21 pm   /   by   /   comments (0)

Por Nelson Fukuyama

Além da “conversa de elevador” que a gente usa para dizer que se um assunto é mesmo importante deve ser falado dentro de segundos ou minutos, que é o tempo de uma viagem de elevador, você tem que considerar também as conversas que podem ser ouvidas e faladas dentro de um elevador.

Imagine a cena: você tem o prazer (ou desprazer) de usar o elevador da empresa ou em outro lugar comercial, onde já estão algumas pessoas, e de repente entra um grupo de pessoas, que não te conhecem, bem animados, falando em voz alta, sem a menor discrição.

Falam mal de um evento da empresa, criticando a organização, sem saber que você pode muito bem ser a pessoa encarregada pela organização.

Falam mal do salário que recebem e criticam a diretoria da empresa ou o pessoal de RH, sem saber que você pode ser o novo diretor da empresa ou da área.

Falam mal de algum colega de trabalho, sem saber que você é muito ligado a essa pessoa.

E o pior: comentam detalhes de um projeto que está sendo desenvolvido pela empresa, sem saber que você pode ser uma pessoa interessada em saber desses detalhes por ser um fornecedor ou até mesmo um concorrente.

E se um deles recebe uma chamada no celular? Você é obrigado a ouvir conversas de todo o tipo e em alto som, sobre o jogador de futebol, sobre o filho que não foi à escola, sobre o encontro do final de semana, etc.

Enfim, naquele curto espaço de tempo que você passa dentro de um elevador comercial você pode ouvir e ver muitas coisas, que podem muito bem demonstrar a cultura que existe dentro das empresas daquele local.

Por isso, a melhor recomendação para um comportamento dentro de um elevador é: mantenha-se calado. Até porque o espaço de um elevador é tão apertado e as pessoas não precisam suportar tantas coisas dos demais ocupantes.

 

* Nelson Fukuyama é Editor-Chefe do Dicas Profissionais e Diretor da Yama Educacional. Teve passagens por empresas de consultoria externa (atuais PriceWaterhouseCoopers, Ernst&Young, Binah), Conglomerado Financeiro nacional (Banco Itaú e Itaúsa), e empresas multinacionais (AkzoNobel, Laporte Group PLC e Walbro) como Auditor, Consultor, Controller, Superintendente e Diretor de Finanças e Administração.