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Dicas de preparação para concursos públicos

Posted: 10 de julho de 2015 às 8:00 am   /   by   /   comments (0)

Guilherme Sant’Anna*

Não é de hoje que a carreira pública se tornou sonho de muitos brasileiros, desde os mais jovens – ainda nas universidades – aos mais experientes. Motivos não faltam para esse fenômeno, sendo os bons salários e a estabilidade na carreira os que mais chamam atenção. Podemos mencionar ainda os altos investimentos feitos pelos diversos governos, tanto em pessoas quanto em tecnologia. Há espaço para todos os gostos e aptidões, desde as repartições mais tradicionais (como as do Poder Executivo) até ambientes mais modernos e inovadores (como as agências reguladoras).

Os aspirantes a servidores devem estar cientes das dificuldades encontradas na preparação para as provas, devido à forte concorrência e ampla diversidade de assuntos a serem estudados. Em áreas como a fiscal, uma das mais procuradas pelos “concurseiros”, o número de disciplinas cobradas beira duas dezenas. Fora a quantidade elevada, as áreas de conhecimento são as mais distintas. O aspirante deve estudar, por exemplo, língua portuguesa, direitos, contabilidade e estatística.

Dicas de preparação para concursos públicos

Após a difícil decisão de encarar as difíceis provas que permitirão a entrada no sonhado cargo público, o estudante deve estar atento a algumas dicas que podem tornar seu caminho menos penoso.

A primeira grande dúvida geralmente é sobre a área para a qual a preparação será voltada. Como mencionado acima, há diversos ramos profissionais dentro do setor público. Há os cargos para o Poder Executivo (fiscal de rendas, analista fazendário, especialista em políticas públicas, etc.), Legislativo (analista das casas legislativas), Judiciário (tribunais), Ministério Público, Agências Reguladoras, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista (Petrobrás, BNDES, etc.), e tantas outras.

A segunda questão que os candidatos geralmente se preocupam é com o tempo de estudo. A esse respeito, deve-se entender que, como em qualquer preparação esportiva, o ganho de tempo de estudo deve ser gradual e constante. Não adianta querer começar com 5 ou 6 horas diárias. Em contrapartida, não adianta se dedicar menos do que 2 ou 3 horas diárias.

O terceiro ponto que podemos trazer à tona é a qualidade do estudo. O aspirante ao emprego público não deve perder tempo em busca de fórmulas milagrosas: apostilas de procedência duvidosa, resumos prontos, pacotes que prometem ensinar tudo em pouco tempo. Isso é perda de tempo. Deve-se buscar informação e, se possível, orientação junto àqueles que já passaram pelas mesmas dificuldades. Ler fóruns respeitáveis, conversar com amigos aprovados ou experientes, ingressar em uma consultoria (ou coaching) de estudos. Seja como for, a ideia é buscar os atalhos: melhores professores e materiais, técnicas de estudo, aliar exercícios à teoria, etc.

Guilherme é cofundador e consultor na Expertise Consultoria para Concursos Públicos. http://www.expertiseconcursos.com.br