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Dicas simples para enriquecer

Posted: 12 de março de 2017 às 11:00 am   /   by   /   comments (0)

Robson Profeta*

Enriquecer é o sonho de praticamente todas as pessoas. Para muitos, esta é uma grande aspiração de vida, fazendo com que trabalhem duro, muitas vezes comprometendo sua própria saúde. Outros, entretanto, recorrem a recursos como os jogos de azar ou lotéricos, com a esperança de conseguirem o dinheiro tão esperado. Foi estudando a vida financeira das pessoas que pude observar o comportamento das pessoas de sucesso e converter este padrão comportamental em meu livro “Teoria da Riqueza”.

Uma de minhas inspirações para escrever o livro foi tentar de forma leve, mudar o entendimento que as pessoas possuem sobre finanças pessoais: A triste realidade é que cuidar das finanças é uma tarefa que parece chata e trabalhosa. Por isso, muitas pessoas não dão continuidade aos mais diversos programas e não apresentam muito interesse em cuidar de sua vida financeira. A idéia do livro é trazer de forma pragmática regras importantes e imprescindíveis para a busca da independência financeira.

Classifico as pessoas em três grupos: Independentemente de ter alto ou baixo salário, existem aqueles que gastam mais do ganham (endividados), aqueles que gastam quase tudo o que ganham (gastadores) e por último, os que possuem mentalidade rica.

O principal equívoco começa na definição do conceito de riqueza. As pessoas têm o hábito de pensar em riqueza como um número absoluto que precisa ser alcançado. Mas isso não é verdade. Riqueza, na realidade, é possuir ativos que gerem renda suficiente para custear seu padrão de vida. Ou seja, o indivíduo que não precisa trabalhar e consegue viver muito bem com seus investimentos é o que realmente pode ser considerado rico.

Veja abaixo algumas dicas para quem almeja enriquecer:

1. Descubra qual o seu número

Conheça seus objetivos e metas financeiras. Para que seu plano dê certo você precisa, primeiramente defini-lo. Por isso é fundamental definir onde você precisa chegar, quanto quer economizar e principalmente o porque definiu por este valor.

2. Cuidado com suas aquisições

A ânsia pelo consumo e até mesmo, a busca pelo reconhecimento social, são fatores que influenciam e muito, na compra de itens supérfluos. Seja consciente ao consumir! Entenda que alguns ativos geram passivos, ou seja, dívidas. Um automóvel mais caro, por exemplo, provavelmente trará seguro, impostos e manutenção maiores. Por isso, dê preferência sempre em investir ativos que gerem rendas, como por exemplo, imóveis para alugar ou ações que paguem dividendos.

3. Faça uma auto avaliaçãovocacional

É preciso ter noção da importância de conhecer seus talentos e habilidades. Saiba qual seu propósito de vida, o que faz com facilidade, qual seu talento inato, aquilo que parece fazer parte do seu DNA e claro respeite seus valores pessoais. A pergunta que sempre faço é: Se dinheiro não existisse, ou se você tivesse dinheiro suficiente, no que trabalharia, apenas para ocupar seu tempo? Com essa pergunta a pessoa consegue refletir sobre o trabalho ideal, não somente pelo seu retorno financeiro, afinal o dinheiro é só a recompensa pelo resultado final e não o resultado em si.

4. Conheça sua hierarquia de valores

A hierarquia de valores pode explicar muito a respeito de uma pessoa. Se seu principal valor for estabilidade e segurança, por exemplo, uma viagem de um mês para o exterior com o propósito de relaxar e não trabalhar, ao contrário do que se pretendia, não trará benefício algum, talvez seja até pior, causando ainda mais estresse e tensão. Caso, por exemplo, seu maior valor seja sua família, provavelmente irá declinar uma proposta de emprego no exterior, caso tenha de ir sem seus entes. Conhecer nossos valores é fundamental, não apenas para enriquecermos, mas sim, porque nos sabotamos em determinados aspectos de nossas vidas.

6. O Coaching propriamente dito

Quando conhece sua meta financeira, seus talentos, habilidades e valores, é dado o momento de aprender a controlar e domar seu dinheiro, fazendo um fluxo de caixa com uma planilha eletrônica, passando a controlar melhor as finanças. De nada adianta o indivíduo ter bastante dinheiro no final do ano, com a chegada do 13º salário, férias e etc. e gastá-lo como se fosse uma renda extra e se esquecer das despesas que virão com o início do ano, como IPVA, IPTU, matricula e material escolas dos filhos, plano de saúde etc. Um bom planejamento não é uma visão de três meses apenas, mas sim algo como 10, 15 ou 20 anos.

Se a pessoa não controlar seus ganhos e conhecer os limites de seus gastos, nunca conseguirá atingir seu objetivo de riqueza. Além disso, sempre recomendo a realização de investimentos, como uma ótima opção para aumentar e estabilizar a renda. Mas é imprescindível que haja o acompanhamento de um profissional competente para guiar o investidor da melhor forma possível.

*Robson Profeta, Personal & Professional Coach, Site: www.robsonprofeta.com.br. E-mail: rp@robsonprofeta.com.br. Tel: 11 98107-1003