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Empresas valorizam profissionais com formação de primeira linha e inglês fluente

Posted: 23 de maio de 2019 às 6:00 am   /   by   /   comments (0)

Rodrigo Viana*

A maior parte das empresas busca profissionais para vagas de analistas e especialistas com três principais características: perfil comportamental atrativo (resilientes, que saibam trabalhar em equipe e tenham bom relacionamento interpessoal), inglês avançado ou fluente, e formação em universidades consideradas de primeira linha. Em relação ao último aspecto, a restrição com faculdades consideradas de primeira linha, como as federais, estaduais e particulares renomadas, acaba diminuindo as chances de candidatos muito qualificados.

Em relação ao perfil comportamental, as habilidades podem ser desenvolvidas, mas estão muito mais atreladas à personalidade do profissional. No entanto, em relação aos outros dois pontos, faço algumas ponderações. É realmente imprescindível que o profissional se mostre ao menos interessado em aprender inglês. Nesse sentido, o candidato deve informar em seu currículo que está se capacitando. Hoje em dia, mesmo quem tem restrições financeiras pode tentar maneiras alternativas de aprender o idioma, seja por meio de filmes/séries, aulas virtuais gratuitas, ou conversando com amigos que já falam a língua.

E, para ajudar os profissionais que não possuem formação consideradas pelas empresas como “primeira linha”, é necessário destacar outros pontos em seus currículos e páginas do Linkedin. Seguem abaixo alguns dos principais atrativos para os recrutadores:

Habilidades com ferramentas tecnológicas

Essas habilidades têm sido cada vez mais requeridas em vagas de diferentes áreas e níveis hierárquicos. Saber programar, por exemplo, pode ser uma habilidade diferencial para o profissional conquistar uma vaga de emprego.

Participação em empresas juniores da Universidade e/ou trabalhos voluntários

No caso de jovens profissionais, nem sempre é possível preencher o trecho “experiência” do currículo. Por isso, uma dica importante é ter envolvimento em diferentes projetos durante a graduação, seja em empresa júnior, ou iniciação científica. Outra maneira é fazer trabalhos voluntários. Esse tipo de prática evidencia que o indivíduo já passou por algumas situações que poderão agregar valor no início da sua vida profissional.

Intercâmbio

Os intercâmbios têm brilhado cada vez mais os olhos do RH das empresas. O principal motivo é a vivência que o profissional adquire com essa experiência, que traz habilidades importantes para a carreira: resiliência, maturidade, autonomia e aprendizado com outras culturas. Em segundo lugar, está o inglês, que, de forma geral é mais bem desenvolvido quando o indivíduo mora em um país que fala essa língua.

É importante reforçar que o intercâmbio voluntário, oferecido por agências e ONGs em todo o mundo, é uma alternativa mais econômica e também traz muitas experiências importantes para o indivíduo, que costumam ser valorizadas pelos recrutadores.

*Rodrigo Vianna, Administrador de Empresas, com experiência em Tecnologia, Marketing, Trade e Vendas e Executive Search, atuando no recrutamento de executivos nas áreas de Vendas, Marketing, Varejo, RH e Tecnologia.É CEO da Mappit – consultoria de recrutamento e seleção especializada em conectar profissionais de cargos iniciais da carreira ao mercado de trabalho. Veja sobre a Mappit em www.mappit.com.br