Eu não sou o preferido do meu chefe, o que faço?

“Eu não sou o preferido do meu chefe” é e será uma reclamação muito comum dentro do ambiente de trabalho de qualquer instituição.

Nelson Fukuyama*

Essa pergunta que chegou por email para o Dicas Profissionais e nele o usuário diz trabalha em um setor de uma empresa que tem cerca de 30 funcionários e “eu não sou o preferido do meu chefe” e que está bastante decepcionado com o seu chefe pois ele faz tudo para demonstrar claramente que tem os seus preferidos. Diz ainda que por conta disso, o chefe não costuma dar atenção aos demais funcionários, ouve apenas um escolhido dele e faz tudo para ele. O que fazer? era a sua pergunta.

Em resposta eu disse que infelizmente que esse tipo de atitude acontece em grande parte das empresas, qualquer que seja o porte e segmento.

Quer ver alguns exemplos?

Não é comum ouvir que a tal professora é a escolhida da diretora da escola? que fulano de tal obreiro é o preferido do pastor ou do padre? que o treinador de futebol sempre escala o tal jogador um tremendo perna de pau e deixa outros no banco de reserva? Ou que supervisora de caixa do supermercado sempre indica a fulana para substituí-la por causa das preferências? E por aí vão tantos outros exemplos que deixam as pessoas ainda mais irritadas quando sabem que esses e essas preferidas acabam tendo recompensas, como aumentos de salários e outras regalias.

Quando isso acontece você deve procurar entender as “preferências”, a começar pelo tipo de ambiente da empresa/organização. Se o chefe tem o poder absoluto para escolher quem quiser, melhor conformar-se e continuar fazendo o trabalho da melhor maneira possível.

Se você for do tipo que não suporta situações assim por muito tempo, o melhor a fazer é considerar uma coisa: há alguma forma de se tornar o preferido ou a preferida do chefe? Se há tudo bem. Agora, se você sentir de que não vale a pena tentar outra forma de agradar o chefe, melhor é procurar mudar de setor ou até de empresa. Do contrário, você poderá continuar sofrendo decepções por mais tempo, já que o seu trabalho nunca será valorizado nem as suas opiniões servirão para qualquer coisa.

Então, considere isso você também.

*Nelson Fukuyama é Editor-Chefe do portal Dicas Profissionais e também Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho Online, Revista Atitude Empreendedora e Administradores.com para os quais escreve sobre as suas experiências como consultor e executivo de empresas nacionais e multinacionais.