Fazer ou não fazer uma segunda graduação?

Camila Martins*

É comum que a falta de identificação com a primeira formação desperte no profissional o desejo de adquirir um novo diploma. E são muitos os fatores que influenciam na escolha “errada” da primeira graduação: influência dos pais, pouca maturidade, desconhecimento do mercado. Mas, enfrentados 4 ou 5 anos de estudos, é bom questionar: vale a pena mudar radicalmente de área? Questionar se todas as possibilidades de atuação dentro da profissão já foram testadas é um caminho para buscar uma nova atuação sem enfrentar a faculdade novamente.

A busca por uma área correlata objetivando ampliar o campo de atuação também é um dos maiores motivos para a busca pela segunda graduação. Alguém que, por exemplo, fez Jornalismo e agora decide fazer Letras para ampliar suas chances de mercado. Neste caso, especialistas aconselham que a complementação de uma profissão seja feita com uma pós-graduação. “Se a ideia é aumentar as chances no mercado, o ideal é fazer uma pós-graduação, tendo em vista que a especialização é mais valorizada pelo mercado corporativo”, afirma Patrícia Pimentel, Diretoria Executiva do Portal Bolsas de Estudo. No entanto é preciso considerar quais são os níveis de afinidade entre as duas graduações e exatamente qual área se pretende atuar.

Outra dica fazer cursos livres ou estágios em áreas que acredita haver identificação, além das oportunidades poderem surgir, também será possível avaliar se a próxima área é realmente a ideal para o profissional, ficando muito mais fácil decidir qual o caminho a ser seguido.

Mas se a decisão de cursar a segunda universidade for unânime, há grandes chances da próxima dúvida ser qual instituição escolher. Nesse caso, você pode ter excelentes escolhas no local mais próximo de onde você mora.

*Camila Martins publicou este artigo no portal Carreira&Sucesso.