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O uso de drogas no trabalho

Posted: 10 de agosto de 2011 às 7:17 pm   /   by   /   comments (0)

 

por Nelson Fukuyama*

Há poucos dias li uma matéria dizendo que o INSS afasta mais de 14 mil colaboradores por uso de álcool e drogas. É uma notícia bastante preocupante.

Para as organizações, não bastasse a falta de profissionais competentes e capacitados no mercado de trabalho, agora elas têm que se preocupar com os problemas que esse tipo de vício pode trazer para as suas estruturas. Elas não querem e não podem manter colaboradores que possam lhes trazer qualquer tipo de “dor de cabeça” nos relacionamentos internos e externos, seja com clientes, fornecedores ou com demais prestadores de serviços.

Cabe aos profissionais, especialmente para aqueles que estiverem envolvidos com qualquer tipo de droga, a maior responsabilidade de se manter longe de “problemas”. Mas, como eliminar esse tipo de ameaça que pode acabar com sua carreira profissional?

O álcool (e as drogas de forma mais crescente nos últimos tempos) parece que já faz parte da vida de grande parte dos jovens. Quantos pais e/ou responsáveis por jovens aconselham a evitar a bebida na infância e adolescência? Ao contrário, parecem estimulá-los como se a bebida, por exemplo, fosse uma forma de demonstrar maturidade.

O que fazer, em outro exemplo, se durante a vida universitária, o jovem se vê tentado diariamente a sentar-se em uma mesa de um barzinho na porta da universidade e participar de rodadas de bebidas com seus colegas?

O que fazer se o jovem (e futuro profissional) é estimulado a participar de eventos patrocinados por produtoras de bebidas alcoólicas?

Como agir nos momentos de “help hour” quando seus colegas, sob pretexto de descontrair, passam horas e horas bebendo?

Como reagir diante de tanta manifestação estimulante é feita pelos veículos de comunicação?

A gente sabe que todos desejam manter uma postura de estabilidade. “Eu bebo socialmente”, por exemplo, pode ser uma postura correta, mas, quase sempre, todos os que “bebem socialmente” costumam beber muito. Também, dizer que usa droga longe das atividades profissionais pode ser um argumento fraco, a tentação poderá ser mais forte e causar problemas em momentos e locais não adequados.

Qualquer que seja o motivo que leva um profissional, experiente ou não, a se envolver com drogas de qualquer tipo, é tempo de ele passar a rever as suas posturas. Considerando que o INSS demonstra sua preocupação e toma providências ao demitir tantos colaboradores, é de se esperar que outras organizações também se manifestem e passem a se adotar as mesmas providências.

Por isso, muito cuidado com o seu comportamento enquanto estiver a serviço de sua organização principalmente com relação ao cumprimento de suas obrigações e relacionamento com colegas em todos os níveis.

* Nelson Fukuyama é Editor Chefe do portal DicasProfissionais e Diretor da Yama Educacional. Todas as suas matérias refletem as suas experiências profissionais presenciadas durante anos como consultor e executivo de empresas nacionais e multinacionais. A reprodução total ou parcial é autorizada desde que citada a autoria e o portal Dicas Profissionais. (www.dicasprofissionais.com.br)