Traga sorrisos, alegria e energia do Carnaval para o dia-a-dia

Nelson Fukuyama*

“Oh! quanto riso, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão…” dizia a marchinha de Carnaval de uns tempos atrás, e eu completo “quanta energia“. Afinal, como é bom ver os foliões se divertindo nas ruas, nas passarelas, camarotes e arquibancadas, sacadas e varandas de casas e apartamentos, sob chuva, sol, todos com fantasias, adereços, com braços abertos…

Pena que esses sorrisos e alegria ficam só na avenida. Pena que eles não acompanham as pessoas na volta para suas casas, nos vagões de trens, metrôs e ônibus, quando elas se lembram das dificuldades da vida, dos compromissos, das contas a pagar, da volta ao trabalho na quarta-feira…e trazem de volta as suas caras fechadas, amarguradas.

Ah! Como seria bom se a gente pudesse contar com essa alegria, esses sorrisos e essa energia no dia-a-dia, não só no ambiente de trabalho, mas também em todos os ambientes em que passam um período de tempo.

Imagine no caso do trabalho. Se “trabalhar já não é fácil”, então fica mais difícil ainda trabalhar ao lado de pessoas carrancudas, que não gostam de conversar, que não demonstram a mínima vontade de estar na empresa, com os colegas de trabalho, reclamam de tudo e de todos, e não sentem a vontade de se dedicar ao seu trabalho, sem energia.

Imagine no transporte. Tudo poderia ficar melhor se ao invés de rostos fechados, sonolentos, as pessoas mostrassem um sorriso para os seus companheiros de viagem no ônibus, no trem, no metrô.

Até os líderes religiosos ficariam encantados. Imagine se as pessoas que frequentam um evento religioso, um culto, uma missa, demonstrassem a energia, a alegria, enfim, uma carinha melhor, durante os louvores, orações, ao invés de ficarem com os seus braços cruzados, mãos “quase” levantadas, bocas fechadas, exatamente ao contrário das manifestações adotadas durante um baile, uma festa ou um desfile de carnaval.

Como diz o Datena “me ajuda aí, ô..ou será que eu tô errado?”. Já pensaram como a vida diária poderia ser diferente se todo mundo adotasse aquelas atitudes das festas de Carnaval? Então, por que não adotá-las a partir de já?

 *Nelson Fukuyama é Gestor e Colunista do portal Dicas Profissionais, é Diretor e Administrador da Yama Educacional e Colunista dos portais Carreira&Sucesso da Catho, da Revista Atitude Empreendedora e Administradores.com para os quais fala sobre comportamento no ambiente de trabalho, com base em sua trajetória profissional ascendente, de trainee de consultoria externa a diretor de empresas nacionais e multinacionais.