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Três principais habilidades comportamentais valorizadas nos profissionais de 2020

Posted: 24 de janeiro de 2020 às 11:19 am   /   by   /   comments (0)

Rodrigo Vianna*

De acordo com dados recentes divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil terminou 2019 com uma taxa de desemprego de 12,1%. Para 2020, esse índice deve cair, mas de forma pouco expressiva, para 12%. Segundo o IBGE os números são ainda mais alarmantes para os brasileiros entre 18 e 24 anos. Os dados mais recentes (de novembro de 2019) indicam que o desemprego nessa faixa etária chega aos 25%.

Para auxiliar os profissionais que estão em busca de uma recolocação no mercado de trabalho, aponto as habilidades comportamentais que têm sido mais requeridas pelas empresas na contratação para vagas de assistentes a analistas seniores. São elas:

Relacionamento interpessoal

A habilidade de se comunicar com diferentes perfis de pessoas é uma das mais requeridas. Não basta saber passar uma informação, mas o modo como isso é feito e a forma como esse profissional constrói bons relacionamentos interpessoais são extremamente importantes.  Apesar de não ser uma regra, alguns jovens têm se adaptado principalmente à comunicação tecnológica e acabam sendo mais objetivos e reservados com a comunicação verbal realizada pessoalmente. E, novamente, os jovens que sabem se posicionar e se comunicam de forma mais fluida têm pontos positivos na busca de um emprego.

Proatividade

Mesmo para vagas em início de carreira a proatividade é muito valorizada e requerida pelas empresas. As empresas esperam contratar um profissional que sugira ações e saiba como desenvolvê-las. O perfil profissional adaptado apenas a cumprir suas obrigações sem inovação e proatividade não tem sido bem visto pelas companhias. Por mais que esses profissionais não tenham cargo de liderança, proatividade é uma atitude, uma postura, e pode ser desenvolvida em qualquer fase da carreira.

Autonomia

Hoje, o mundo dos negócios muda constantemente, e de forma muito rápida. Por isso, os líderes estão cada vez menos focados em centralizarem de forma detalhada todas as ações das áreas que coordenam. Eles valorizam profissionais que saibam desenvolver seus trabalhos com autonomia, independência, e não precisam de aprovação e consultoria constantemente. “Os profissionais que se sentem seguros para desenvolverem suas atividades sem necessidade de supervisão constante são muito requeridos pelas companhias.

*Rodrigo Vianna, Administrador de Empresas, com experiência em Tecnologia, Marketing, Trade e Vendas e Executive Search, atuando no recrutamento de executivos nas áreas de Vendas, Marketing, Varejo, RH e Tecnologia.É CEO da Mappit – consultoria de recrutamento e seleção especializada em conectar profissionais de cargos iniciais da carreira ao mercado de trabalho. Veja sobre a Mappit em www.mappit.com.br